Fisioterapia Aplicada à Ginecologia e Obstetrícia

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Hoje teremos uma palestra com o tema “Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrícia”. Então que tal já nos adiantarmos e conhecermos um breve resumo sobre essa terapia.

A Fisioterapia em ginecologia e obstetrícia, apesar de pouco conhecida, é uma especialidade de grande importância no atendimento de gestantes, pacientes com incontinência urinária, pacientes mastectomizados (retirada da mama), entre outros.

O objetivo da fisioterapia obstetra é o de ajudar a mulher a ajustar-se às mudanças físicas do começo ao fim da gravidez. Através de procedimentos específicos, será avaliado e tratado, alguns problemas decorrentes deste período.

A gestação é um momento importante na vida da mulher, e nessa fase pode ser beneficiada com o atendimento pré e pós-parto, no sentido de tratar alguma alteração comum durante a gravidez ou prevenir qualquer disfunção inerente à sua condição. Após o parto, objetiva-se auxiliar a mãe através de normas higiênicas, deambulação, exercícios fisioterapêuticos, cuidados com as mamas, incentivo ao aleitamento materno, orientações posturais, funções intestinais e miccionais, vida sexual, retorno às atividades físicas e de vida diária.

Utiliza-se técnicas de relaxamento efetivo, respiração e posicionamento, que ajudam a preparar a mulher para o parto. No período pós-parto oferece orientação sobre atividade física e quando necessário tratamento especializado.

     Outro grande problema de saúde tratado em ginecologia e obstetrícia é a incontinência urinária. O foco do tratamento fisioterapêutico é o reforço dos músculos que compõem o assoalho pélvico através de exercícios e eletroestimulação, e a reeducação miccional, O atendimento aos pacientes que passaram por cirurgias de próstata também é realizado. Nas cirurgias de próstata podem ocorrer, como conseqüência, incontinência urinária, que pode ser tratada pela Fisioterapia através de técnicas onde o paciente trabalha a musculatura do assoalho pélvico e através de recursos eletroterápicos, que visam reforçar os músculos do assoalho pélvico e capacitar esse paciente a reter a urina.


     Nos casos de tumor de mama, a cirurgia é algo comum. O cirurgião retira a mama ou parte dela e ainda os nódulos linfáticos, evitando que o tumor se espalhe para outras partes do corpo. Porém, ao retirar os nódulos linfáticos, a circulação linfática fica comprometida e, dessa forma, ocorrem alguns sintomas indesejáveis na paciente, como edema (inchaço) em membro superior, dor causada pelo edema, dificuldades de movimentar o membro e prejuízos na qualidade de vida. A proposta fisioterapêutica, nesses casos, é a de tratar o paciente através de técnicas de drenagem linfática, exercícios para devolver a mobilidade e reeducar a postura e orientações quanto a atividades de vida diária para as pacientes.

Livro:
Fisioterapia Aplicada à Ginecologia e Obstetrícia (2ª Ed.) de Rebecca G. Stephenson, Linda J. O´Connor

O papel do fisioterapeuta no mundo feminino está se expandindo. Esse profissional está cada vez mais envolvido com a saúde da mulher, em todas as fases da vida. Este é um livro fundamental sobre o tema. Elaborado para o fisioterapeuta que atua nessa especialidade, esta edição aborda as mais recentes alterações no campo.

As três seções do livro descrevem os fundamentos para a prática fisioterapêutica e o papel do profissional no cuidado ginecológico e obstétrico.

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1 comentários:

Unknown disse...

Olá, achei muito legal essa matéria pois a saude da mulher ainda precisa ser mais divulgada.
Hoje em dia temos diversos tratamentos na nossa area que ajudam muito na qualidade de vida da mulher. Parabéns pelo estudo!

Ft. Tássia Favaro Miranda